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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Independência sentimental

E então, aconteceu.
Um belo dia, eu acordei, e aquilo que ele me oferecia já não era mais o suficiente.
O amor vazio, o apego falso, e a superficial vontade de estar comigo já não me faziam feliz, pelo contrario, me davam enjoo, nojo!
Logo eu, que sempre valorizei o amor, sempre quis um grande príncipe encantado, me vi atada a um nada, a um alguém que não divide o mesmo entusiasmo amoroso que eu.
Talvez o erro tenha sido meu, a cupa foi minha. Culpa da minha vontade, da necessidade de ser, de ter, aquele amor que ele me oferecia.
Mas uma epifania, me fez enxergar, que eu estava acompanhada, mas no fundo, sozinha.
Não adianta ter alguém por conveniência, só por ter! Não! O amor é muito nobre para isso,
ele não se contenta com migalhas, e eu também não deveria me contentar!
É mais dolorido lutar por algo que já se acabou, do que procurar por algo novo. Machuca, faz mal, sufoca!
To num processo de desintoxicação, procurando minha independência emocional, não vou dizer que e legal ou fácil, mas é o melhor.
Como uma viciada, demorei a aceitar meu erro e tentar mudar, mas to aqui agora, to tentando, me reconstruindo aos poucos.
No fim, vou ser eu inteira de novo, pronta para novamente, amar. Mas dessa vez, sem dores, somente amores!

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